Mas uma coisa decidida a realizar novamente foi voltar a Florianópolis participar do Audax, sofri muito para concluir o meu primeiro, mas o desafio imposto por mim mesmo foi compensado por ter realizado e concluído no tempo, mesmo com alguns erros de percurso, mas que são normais dentro dessa prova.
Como estava realizando poucos pedais decidi intensificar os treinos 15 dias antes, não da forma que gostaria, pois o tempo é escasso, aproveitei um espaço entre 18:00 e 21:00 hs alguns dias da semana, mas o correto para uma prova de 200 km a 15/16 km por hora é de pelo menos um mês. Fora disso pode ter certeza que terá um grande desafio pra terminar, mesmo que seja um percurso 90% plano, pois você terá muitos contratempos na prova, vento, esforço intenso, dores, desidratação, quebras, pneus, etc.
Mas lá fomos nós novamente, em 2009 apenas o Marcelo "Viramesa" Castro participou deste evento, gostei da idéia, fiquei muito animado e resolvi ir em 2010 e ainda nosso amigo "Japinha", Fernando Inada também foi, assim Maringá participou com 3 atletas.
Já em 2011 a idéia se expandiu, eu ainda estava em dúvidas se ia ou não, mas assim que abriram-se as inscrições, prontamente o Marcelo se inscreveu junto com o Ricardo Perin, outro novato no assunto, começamos a espalhar a idéia e mais interessados apareceram, no total até o dia 25 de Março foram simplesmente 10 inscritos, mas infelizmente o Ricardo abortou de última hora por motivos particulares.
No início foi um pouco complicado, o pessoal fica com um pé atrás com a idéia de fazer esses 200 km, de gastar dinheiro só pra ir fazer uma loucura numa distância tão longe e não ganhar nada em troca, mas quem foi e quem gosta sabe que o ganho é pessoal e não financeiro.
Não tínhamos idéia de como fazer com o transporte, depois de uma reunião, o grupo acertou de locar uma Van e uma carretinha, pronto, estava fechada a participação de 9 loucos maringaenses a pedalar 200km em um dos mais tradicionais Audax do Brasil em uma das cidades mais lindas deste país o AudaxFloripa2011 .
Ficou assim os participantes do grupo Marcelo, André(eu), Fernando, Rodrigo, Marcos, Divaldo, Anacreone, Alinor e Márcia
E lá fomos nós na madrugada de sexta-feira, por volta de 1:00 hora da manhã percorrer mais de 700 km pra pedalar.
A caminho de Floripa, alinor dando uma conferida nas bikes.
Olha nóis aí...parte do grupo posando pra foto na divisa de PR/SC, eu Anacreone, Alinor, Márcia, Marcelo e Rodrigo.
Chegada na Casa Albergue, bem tranquilo.
Ajeitando as coisas no albergue
No Congresso Técnico para a retirada dos kits
O clima estava animado no congresso técnico, muita troca de experiência e informações.
Comemos só verdura no jantar, bem light...rsss, mentirinha, não deu tempo nem de mostrar o macarrão, mas a salada ficou linda.
À noite já se preparando pra dormir e acordar cedo, põe cedo nisso 4:30 da matina estávamos de pé pra não correr o risco de atrasar.
Participação maciça, pessoas de vários estados brasileiros e Maringá estava lá com 9 participantes
Ás 6:10 partimos, o dia prometia
FOTOS ENTRE A LARGADA E O PC1
A largada foi super tranquila, com uns 10 minutos de atraso, ciclistas mais diversos possíveis, desde aquele de final de semana até aquele super-atleta, mas o que mais chamou atenção foi esse ciclista da foto abaixo, um triatleta levando um deficiente, um exemplo de superação pra todos, no Audax encontramos muitos exemplos de superação, amizade, companheirismo, realmente é diferente participar dessa prova, é simplesmente inesquecível.
No Audax você sempre encontra exemplos de superação
A saída pela Av. Beira-Mar é de um visual deslumbrante.
Anacreone
Ponta de Baixo
Não esquecerei esse trecho, antes de chegar a ponte de volta ao continente, entre uma curva e outra nessa ciclovia quiz dar uma de Airton Senna, passei da velocidade, perdi a tangência, lasquei a mão no freio, resultado: Capote dos bons, com direito a ralada no joelho e a mão foi salva pela luva, felizmente apenas um susto, levantei ultra rapidamente e continuei no mesmo embalo.
No continente
Vltando para a Ilha
Alinor e Márcia no vácuo do Japinha
Depois da Ponte, trecho super plano, mas andando contra o vento, não é fácil
Cortando a base aérea
Evandro parceiro inseparável do Marcelo
Fila de espera para o carimbo no PC1
Pereira Huli-huli, uma das figuras mais conhecida de Floripa, no meio dos pedais, gente muito boa, deveria se chamar Pereira Sorriso
O trio dos Vaidosos esperando o primeiro carimbo
Tranquilidade foi a tônica do casal Márcia e Alinor, grandes companheiros experientes
FOTOS ENTRE O PC1 AO PC2
Morro das Pedras
Linda região
Anacreone
André
Marcelão dando uma re-hidratada...humm...gelaaaada
A caminho do sul da Ilha, chegando no Pantano do Sul, ali foi meu único perrengue, um pneu furado, me deu medo, pois a outra câmera já havia furado uma vez, mas depois deu tudo certo.
Alinor e Márcia, voltando do Pântano do Sul
Trapiche na lagoa "bucólico"
No trecho entre o Morro das Pedras e PC2 andei junto com o Anacreone, que não estava passando bem depois do PC1, quase erramos o caminho, mas o pessoal do apoio foi legal, nos avisou e acompanhou boa parte do trecho, que estava um pouco complicado e sem nenhuma sinalização.
A beira da Lagoa da Conceição
Trecho bonito, mas perigoso, pois falta acostamento
Não tem como, para chegar ao PC2 a coisa pega mesmo, a solução é empurrar
A chegado ao PC2 é a pior de todo o trajeto, na subida pra Barra da Lagoa, só os mais preparados sobem pedalando, a hora é de sol a pino em pleno meio-dia, depois é só descansar e curtir o visual da Lagoa
FOTOS ENTRE O PC2 E O PC3
Exaustão, essa é a tônica dessa etapa, depois do PC2, com sol ainda a pino, quase não temos tempo para tirar fotos, ainda que passando pelo belo caminho da Reserva Florestal, quase todos aproveitam para dar um ritmo forte na reta da reserva, logo depois acredito que seja o piores momentos da prova, já que se passa em frente do PC3 e tenha que dar um "voltinha" de retorno de apenas 5 km, uma tortura.
Vista da Lagoa da Conceição, onde ficava o PC 3
Praia da Lagoinha
Último PC, agora faltam cerca de 45 km.
FOTOS ENTRE O PC3 E CHEGADA
Depois de um descanso final no PC3, onde quase todos do grupo de Maringá ainda estavam, partimos por volta das 16:00 horas, lógico como sempre fiquei pra trás, doendo quase tudo no corpo, os músculos da coxa um bagaço, mãos formigando e bermuda nova assando a virilha e o pior de tudo, um vento contra em boa parte do trecho de retorno do norte da ilha, angustiante, estava acabando com todas a forças. Mas Audax é isso aí, superação. E como recompensa na minha opinião o retorno entrando pelas praias de Santo Antonio de Lisboa e Cacupê em pleno pôr do sol é compensador.
Passagem por mangue rumo ao norte
Nesse ponto um pouco antes de Jurerê Internacional encontrei Japinha e Anacreone, quase não acreditei naquilo, os caras tomando água que passarinho não bebe, estavam me esperando, aí parei "apenas pra tirar foto".
Passando na Jurerê, uma das prais mais ricas do Brasil e tem razão, só casarão
Depois de tanto esforço, parada pra descanso na reta final para fotos, merecemos
Chegando, falta poucos kms.... e que quilômetros demorados.
É hora de arrumar as bikes para o retorno
Fotos final dos 9 loucos Audaxiosos Maringaenses
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AUDAX FLORIPA 2011 - MARCELO VIRAMESA
TRILHAS BR
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AUDAX FLORIPA 2011 - MARCELO VIRAMESA
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